13.2.11

Trilogia Bourne

2002 / 2004 / 2007
Ação, Aventura


The Bourne Identity (A Identidade Bourne)

Direção: Doug Liman
Roteiro: Tony Gilroy e W. Blake Herron

The Bourne Supremacy (A Supremacia Bourne)

Direção: Paul Greengrass

Roteiro: Tony Gilroy


The Bourne Ultimatum (O Ultimato Bourne)

Direção:
Paul Greengrass
Roteiro: Tony Gilroy, Scott Z. Burns e G
eorge Nolfi


Baseada nos livros de mesmo nome de Robert Ludlum, a Trilogia Bourne é uma ótima pedida quando se está à procura de um bom filme de ação. Com uma fórmula que o distancia de seus semelhantes (007 ou Missão Impossível), a franquia tem tudo para entrar no rol dos clássicos de ação.

Um homem (Matt Damon) é encontrado por um barco de pesca quase morto. O rapaz não se lembra de o que o levou a essa situação, ou melhor, ele não se lembra de absolutamente nada sobre seu passado. Nem mesmo quem ele é. Numa busca por respostas, com a ajuda de uma moça com quem pegou carona, Marie (Franka Potente), ele vai conseguindo colecionar pequenos fragmentos de sua vida. Ao que tudo indica, Jason Bourne é seu nome, mas ele ainda precisa descobrir porque o governo o quer morto.

Antes de mais nada, não vá assitir a esses filmes pensando que eles são livres de furos ou absurdos no roteiro. Como bons filmes de ação, nada disso pode faltar! Senão, como poderíamos ter as cenas repletas de adrenalina e emoção? Afinal, não é isso o que se busca ao assistir um filme desse gênero? As perseguições são de tirar o chapéu e as lutas chegam até a nos lembrar um pouco da irreverência de Jackie Chan (que tal usar como arma o primeiro item que se tem a mão? por exemplo, uma revista?).

A despeito das ótimas cenas de ação, que já valeriam o filme todo, a grande sacada da trilogia é o fato de que mesmo quem não é lá muito fã de filmes de agentes secretos provavelmente vai gostar deste - e, claro, quem é fã também. Isso porque Jason Bourne não é um agente comum, do tipo conquistador e que flerta com o perigo. Não, Jason Bourne é um rapaz que só quer viver a sua própria vida, sossegado, com a mulher que ama. Ainda assim, o cara é basicamente inderrotável, inteligente e... bem, foda. E Matt Damon dá vida ao papel com muita habilidade, sendo também possuidor de um carisma adimirável. Dessa forma, Jason Bourne consegue conquistar homens e mulheres de maneira incondicional, construindo um público bastante amplo.

Ainda dentro desse pensamento, existe a companheiríssima Marie de Franka Potente. A moça é bonita, sem ser uma deusa improvável; cria uma imediata empatia com o público feminino com sua irreverência e simpatia; e agrada o público masculino porque... bem, ela é mulher e se joga no Jason Bourne. Mais à frente na trilogia, conhecemos também a personagem Nicky Parsons, interpretada por Julia Stiles e esta também cativa o público, nesse caso por seu óbvio amor platônico. Já os 'vilãos' são tantos que não temos muito tempo para odiá-los. A cada filme essa parte do elenco é reciclada, mas todos têm uma presença suficientemente forte para sustentar os filmes em que aparecem - até porque o vilão per se é praticamente a figura abstrata do governo americano.

Nos detalhes técnicos eu nem me prendi, de tão envolvida pelos filmes que fiquei. Porém, existe um outro ponto a se levantar. Na carona de Jason Bourne podemos conhecer um apanhado de países que torna tudo ainda mais interessante. Perseguições que acontecem nas ruas de Paris, de Moscou, de Londres, e até mesmo nas ruas de Tânger (Marrocos) ou de alguma cidade da Índia. Mas a lista ainda é muito maior. E esse desfile internacional, com ambientações muito bem fotografadas, dá um charme ainda maior aos filmes (o Chico comenta sobre a coloração azulada do filme que dá um toque a mais de realidade - fato para o qual não atentei, sinceramente).

Ao final de O Ultimato Bourne, a vontade de que venha mais um é incontrolável, - apesar da ciência de que a história já se fechou e que um filme a mais talvez só venha a estragar o que já está praticamente perfeito. Porém, para quem ainda não sabe, O Legado Bourne
realmente está em vias de ser iniciado (a ser lançado por volta de 2012). A péssima notícia é que as presenças do diretor Paul Greengrass e de Matt Damon já foram descartadas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Assisti a trilogia. Mas só lendo a sua crítica, pude perceber todos esses detelhes que voce cita. Legal.

M.A.B