16.6.08

Terminator (Extermidador do Futuro) - 1 e 2


Terminator (O Exterminador do Futuro)

1984
Ação, Aventura

Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron e Gale Anne Hurd


Terminator 2: Judgment Day
(O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final)

1991
Ação, Aventura

Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron e
William Wisher Jr.





Sabe o que é gostoso? Assistir um filme que você sabe que é super legal com uma pessoa que você sabe que vai gostar e que nunca tinha assistido antes.

Em 2029 o mundo já não será mais o mesmo. Existem poucos humanos na Terra, que agora estão em constante guerra contra as máquinas. E dentre todos os homens, só há uma esperança: John Connor, o líder da resistência. Assim, as máquinas enviam um Exterminador (Arnold Schwarzenegger) para eliminar sua mãe, Sarah Connor (Linda Hamilton), antes que ela pudesse concebê-lo; mas a resistência também envia alguém para protegê-la, um homem chamado Kyle Reese (Michael Biehn). Anos depois, outra tentativa é feita pelas máquinas. Enviam um Exterminador mais avançado, modelo T-1000 (Robert Patrick). E novamente a resistência também precisa enviar alguém, mas dessa vez um Exterminador (Arnold Schwarzenegger) cuja programação havia sido alterada: proteger John Connor (Edward Furlong).

É muito gostoso rever um filme legal. Principalmente quando a gente pouco lembra dele. Mais principalmente ainda, quando a pessoa que está do nosso lado
nunca assistiu e parece estar adorando. Foi assim que eu reassisti os dois primeiros filmes do Exterminador do Futuro. E, no caso do primeiro, eu realmente não lembrava de absolutamente nada. Foi quase como seu eu estivesse assistindo pela primeira vez, não fosse a constante sensação de dejà vu, durante toda a sua duração.

O primeiro filme é muito bom. E tem uns furos engraçadíssimos, como quando o Exterminador aborda uns rapazotes, depois aparece vestido com a roupa de um deles e, apesar de o rapaz ser 10 vezes menor do que o Schwarzenegger, a roupa ficou até um pouco folgada no ciborgue. Mas isso só deixa o filme mais simpático.

É engraçado ver como supostamente o protagonista do primeiro filme, juntamente com a Linda Hamilton, é o Michael Biehn; porém, a gente pouco lembra do ator ao falar sobre o filme, já que a presença do Schwarzenegger é muito mais marcante. E isso não porque ele faz o papel do super ciborgue, pois no segundo filme ele já é bem "ultrapassado" e mesmo assim sua presença é muito forte. O fato é que o Schwarzenegger é extremamente cativante, não importa se ele é o mocinho ou o bandido.

E talvez, por dessa vez ele ser o mocinho, o segundo filme é ainda melhor. Lutas antológicas entre os Exterminadores, muito boa atuação de Robert Patrick, e Linda Hamilton está novamente ótima. Schwarzenegger está simplesmente perfeito e engraçadíssimo em suas tentativas de se parecer mais descolado. Esse toque de humor dos filmes dele sempre me ganham. Adoro isso.

Uma análise mais profunda a respeito desses filmes eu não tenho muita coragem de fazer, pois sou pouco entendida quando o assunto é Sci-Fi. Mas, numa pincelada superficial, posso dizer que o filme traz, além das cenas de ação, uma abordagem mais filosófica a respeito do capitalismo, da tecnologia e também do próprio homem. As cenas mais focadas em Sarah Connor no segundo filme, principalmente quando ela percebe o apego de seu filho pelo ciborgue são um bom exemplo disso.

No mais, James Cameron arrasa na dosagem entre ação, risos e carisma. Tem de tudo, principalmente no segundo filme, e na medida certa. E o tema, me parece que nunca ficará ultrapassado. Nem mesmo quando as máquinas realmente dominarem o mundo. Pois eu já estou começando a acreditar que isso é bem possível. Heh.


3.6.08

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal)


2008
Ação, Aventura
Direção: Steven Spielberg
Roteiro:
David Koepp, George Lucas e Jeff Nathanson





Lembra quando eu estava falando que eu queria ser imparcial ao falar de Donnie Darko? Bom, dessa vez eu não quero ser imparcial. Nesse caso, como disse o Rick Lima, que se dane a imparcialidade. Pois, para quem não sabe, um aviso: eu adoro Indiana Jones!!!

Indiana Jones (Harrison Ford!!!!) está de volta, e dessa vez sua busca é por uma lendária Caveira de Cristal que concomitantemente está sendo procurada pelos russos. Como de costume, Indy foi novamente envolvido na história por ser um estepe. Os russos já haviam sequestrado o verdadeiro especialista com relação a lenda, o Professor Oxley (John Hurt), mas um forte motivo os obrigou a procurar outra pessoa para chantagear. Mas não só os russos precisam do Dr. Jones para essa aventura, um rapaz chamado Mutt (Shia LaBeouf) também o procura à pedido de sua mãe: nada mais, nada menos que Marion Ravenwood (Karen Allen!!!!!!!!!).

Ah, gente!!!!! Não dá!!! Eu posso só ficar aqui falando como esse filme é o máximo, ou como o Indiana Jones é o máximo, ou como o Mutt é o máximo, ou como a Marion é o máximo, ou como...? Posso? Posso?

Pois bem. Esse filme é o máximo!!!!!!!! Claro que perfeito ele não é. Achei um pouco mais absurdinho que os outros, tem um leve problema com geografia, e o título, apesar de condizente com a trama, é muito breguinha, né! Mas... esse filme é o máximo!!!!!!! Só me fez virar ainda mais fã do Spielberg e do George Lucas! O filme está muito engraçado (de longe, o mais engraçado dos quatro), a história é ótima, tem a Marion (!!!)...

Eu lembro que inicialmente foi divulgado que o roteiro tinha o Sallah - interpretado por John Rhys-Davies (o "Brutus" simpático que aparece no 1° e no 3° filme), além de, claro, o Dr. Henry Jones - por Sean Connery. Porém, nenhum dos 2 atores entrou para o elenco e o roteiro precisou ser levemente modificado. Além disso,
Denholm Elliott, que interpretou o Dr. Marcus Brody (o professor meio atrapalhado) no primeiro e terceiro filmes, já havia falecio em 1992*. No lugar do Marcus apareceu outro professor na faculdade, vivido por Jim Broadbent; no lugar do Sallah apareceu um outro companheiro para Indiana Jones; e no lugar do Dr. Henry Jones, ficou o Professor Oxley. Mas gente, essas mudanças são especulação minha, viu. Nada oficial. O fato é que os papéis dos novos personagens parecem mesmo se encaixar no que poderiam ser os papéis dos antigos. E, apesar de ter ficado tudo muito bom, e de eu gostar muito do Jim Broadbent e do John Hurt, eu acho que teria sido fantástico rever, principalmente, o Marcus e o Sallah, assim como o Dr. Henry Jones na telona.

Bom, ação é o que não falta nesse filme. Não há um minuto de sossego, a gente ri a rodo e fica vidrado na tela para ver o que é que vai acontecer a seguir. A vilã russa, de Cate Blanchett, é perfeita (muuuito melhor que a loira aguada do terceiro filme). Soube que a Cate chegou a dizer que ela queria era ter feito o papel do Indy, mas, como isso não ia ser possível, ela ficou muito feliz em ser a vilã!

Falando nisso... O Indiana Jones é o máximo!!!!!! O Harrison Ford conseguiu superar os visíveis problemas de idade (ou seja, ele tinha muita) e rejuvenesceu uns 20 anos (porque, né! ele estava decrépito pouco antes de começarem a falar sobre filmarem essa quarta parte!). E novamente ele é o Indiana Jones. Não havia a menor dúvida de que aquele que eu via na tela era um arqueólogo cheio de banbanban, mesmo depois de terem se passado uns 15 anos desde sua última aventura.

Ah, mas o Mutt também é o máximo!!! Quando eu vi o Shia LaBeouf em Transformers eu o aprovei no ato. Esse menino vai estar à altura de ser o filho do Indiana Jones, pensei. Só que esse menino cresceu e me deixou de queixo caído. Ele não esteve à altura. Ele esteve per-fei-to! Ele fez o tipo machão fofo, se é que isso existe, e não tinha filho mais legal para o Indiana Jones ter! E, melhor, com quem ele teve!!!!

Pronto, chegamos onde eu queria. A Marion é o máximo!!!!!! Ela é e vai continuar sendo a mocinha mais legal de todos os Indiana Jones, na verdade, de todos os filmes de aventura ever! Ela é durona, ela sabe beber, ela é lindona, brava e a mais fofa!!! Não há dúvidas, se existe um personagem de filme que um dia eu sonharia em ser, taí, a Marion. Mas eu senti falta dela, queria ter visto mais Marion. Ficou faltando ela aparecer bebendo!!

Enfim. Venham fãs do bom cinema de 80. Venham fãs de Indiana Jones. Deliciem-se nessa aventura que recria tudo o que o cinema tinha de bom e que fazia tempo que não se produzia mais. Sem falar nas inúmeras homenagens que Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal faz aos seus filmes precedentes. É de encher os olhos de lágrimas.




* Foi o bloggeiro Daslei (vulgo Owtlaw) quem fez o grande favor de me avisar dessa perda. Uma perda irreparável, o Marcus faz tanta falta... Mas, obrigada, Owtlaw, pela atenção!