31.3.08

300

Um homem (Gerard Butler) de pele bronzeada usando cabelo preto muito curto e barba, com uma cicatriz vertical passando pelo olho esquerdo. Tem o peito nu e segura uma espaga enquanto grita. Ao fundo, corpos de guerreiros espalhados pelo chão de terra batida.

2006
Ação
Direção: Zack Snyder
Roteiro:
Zack Snyder e
Kurt Johnstad



Superprodução, super cinema pipoca. Isso é Esparta! Ops, quero dizer... Isso é 300.

Quando Xerxes (Rodrigo Santoro), o Rei da Pérsia, resolve pressionar os Espartanos a cederem ao seu poder, o Rei Leônidas (Gerard Butler) decide contrariar o Conselho de Esparta e seguir, com apenas 300 soldados, para uma guerra contra supostos 1.700.000 persas.

A sinopse pode parecer um pouco ralinha, mas na verdade o filme não é muito mais do que o que eu contei. São duas horas de filme, mas talvez isso seja apenas porque metade de sua duração é passada em câmera lenta. Heh. O caso é que o roteiro não é um primor, deixando a história um pouco vazia, e o uso da câmera lenta nas cenas de luta já está meio batido. Além disso, esse recurso foi usado de maneira muito exagerada.

Posso partir direto para as atuações? Bom, na verdade ninguém se destaca muito. Gerard Butler 'vence no grito' através de seu vozeirão notadamente admirado pelo diretor. O ator faz o que tem que fazer e bem feito, mas também não é uma atuação memorável. E o negócio do Zack Snyder é esse mesmo, vozeirão. Aí caímos no Rodrigo Santoro e o seu suposto vozeirão. Achei que ele esteve ótimo como o andrógino Xerxes, mas o vozeirão deu uma boa estragada. Dá pra perceber que a voz dele foi modificada, e não apenas ampliada.


De qualquer forma, o filme é legal e foram duas horas divertidas que eu passei assistindo. Não superou minhas expectativas, mas também não ficou abaixo delas. Assisti em casa e fiquei imaginando como teria sido muito mais legal se eu tivesse assistido no cinema.

5 comentários:

Marcus Vinícius disse...

É um filme emocionante, no sentido que o cara se emociona e sai do cinema berrando "Spaaaaaarte" e querendo briga com o primeiro que cruzar na frente. =P

Te indiquei num MEME, ok? Dá uma passada lá no blog pra ver do que se trata, é bem legal. =]

Beijos!

Anônimo disse...

Opa! minha primeira visita. "300" passa o tempo como poucos né? agora tem gente que insiste em levar o filme a sério... rsrs
inté

Rodrigo Fernandes disse...

acho 300 um filme ótimo, mas é daqueles que vc assiste uma vez é tá bom, chega!
O brasileiro tá patético no filme, com a voz distorcida e o jeitinho gay de ser um rei..rs... alias é bem gay aquelas tanguinhas que eles usam, ahaha, sacnagem, me lembrou o terrivel e abominavel "espartalhões"...rs
e tbm concordo contigo, as cenas em camera lenta são mutio exageradas, mas os efeitos são bem legais...
abraços

Anônimo disse...

Tudo é fake no filme. O sangue, o fato de uma mulher se impor no senado, o oráculo... tudo é muito exagerado, mas é cinema pipoca classe A. Gerard Butler não passa de um mero atorzinho de quinta e Rodrigo Santoro parece um clone da Vera Verão com a voz grossa. Em tempo: o imperador Xerxes da História, era tão gay, mas tão gay, que um dia deu um piti e mandou - ui - açoitar o mar (!!!). Mas nada melhor que desligar o cérebro e curtir e esquecer depois. Assisti no cinema, cofesso - o som 5.1 intensifica por demais o vozeirão de Leônidas, mas não mudou minha vida. Assim como Sin City (outra HQ adaptada de Frank Miller com a mesma técnica filmagem). Afora os milhares de "tanquinhos" exibidos ao longo da película (o que reforça o apelo gay da obra), pelo menos Lena Headey aparece seminua todas as vezes que aparece. Ah, existe um filme chamado Os 300 de Esparta de 1962 que é, digamos, baseado na história real dos guerreiros espartanos, longe da violência estética do "Papa" Frank Miller. See ya.

Anônimo disse...

Eu vi no cinema. Valeu a pena.